Om, ahbirakay tsara, hung!
O budismo prescreve,através de seus sutras, a conduta alimentar mais adequada àqueles que aspiram a realização da Bodicita, indicando o vegetarianismo como a melhor postura a ser seguida. Ressaltamos que esta atitude é baseada no ato de diminuição do sofrimento que geramos diariamente de modo consciente e inconsciente. Ser vegetariano porém não pode implicar em sustentar uma mente discriminativa e orgulhosa, pois o ato de não comer carne e sentir-se superior por isso é uma clara atitude não compassiva, típica da mente dual. É comum no regime monástico, mais doutrinado às prescrições deixadas pelo Buda histórico, o regime vegetariano. Mas o monge, vivendo das esmolas recebidas, não deve sustentar a mente discriminativa negando-se a comer o que lhe é oferecido, pois esta atitude é um claro impeditivo da visão do Vazio por trás das formas. A prática do vegetarianismo não exibicionista constitui uma atitude benéfica em prol dos seres pela motivação MENTAL e de nada é válida se causamos, de outras mil maneiras, ações danosas aos seres senscientes, especialmente gerando sofrimento conscientemente através de pensamentos, palavras e ações.
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