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Dos que se associam ao martinismo... (Parte I)



Assim ouvi de certo Filósofo Desconhecido:
“ (...) Aquele que começa a enamorar-se da Sabedoria deve entender as origens do seu trabalho. Saiba que os Homens da Torrente estão cegos e insensíveis ao Mal que destila e se insinua por todos os lados. Mas saiba que o Mal possui um poder e tempo limitados, aqueles que aprendem os sinais, adquirem a consciência e visão, observam e atuam na sua imediata transformação, estes são os Cavaleiros de nobres desígnios.
Saiba que o homem pode atingir a Iluminação, para tal existem dois caminhos: a observação do homem em si ou do Universo que o rodeia, pois as Leis que os governam são análogas.


Há, portanto, a possibilidade latente no homem de retornar ao seio do Divino, estar um com Ele, para tal as marcas do Mal que impregnam a vida cotidiana devem ser abandonadas, seu conteúdo deverá ser transmutado, sob o cadinho do Amor, render-se à uma nova vida, apropriação da sua herança por direito. Seja pela via externa ou interna, o Homem ao tomar consciência da existência do Divino em si, passa ao trabalho de manifestar toda a potencialidade que lutou para dar-se conta da existência, a capa de um Homem da Torrente é retirada e um rubro Homem de Desejo exibe seu explendor!”

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