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Dos que se iniciam no martinismo (Parte III)



Assim ouvi de um  Filósofo Desconhecido:
“(...) rubro Homem de Desejo, que já tomou consciência de sua verdadeira natureza, agora que sabes de suas qualidades superiores, latentes mas ainda não manifestas pela ilusão da matéria, jamais se esqueça que és uma imagem perfeita d’Ele! Trabalhe para trazer à tona quem sempre fostes, mas que esquecestes, reconheça a preciosidade de sua natureza humana, utilize o suporte do mundo físico para exercer sua santidade! Se confinados estás em um corpo de matéria, apreendendo o mundo pelos cinco sentidos, expressando-se através de seu pensamento, suas emoções, ações e palavras, pois que sejam todas santas! Que o dois, bem ou mal, sejam dissolvidos e que sua motivação seja constantemente renovada pois sabes ser o agente do Artífice! Não há causa inferior, refina tua prática para elevar a tudo ao seu redor! Se erras, derrete o erro (e a culpa) no cadinho do Amor, renasce no Desejo quantas vezes necessário for como a fênix e assim será Regenerado. Eis o sacrifício que oferecerás: o inferior, diariamente manifesto, será imolado no altar do Senhor!
Novo Homem, rubro Homem de Desejo, é pelo órgão do teu pensamento direcionado que penetrará no mais profundo de si, e lá descobrirá o Reparador que sempre te habitou na forma de Amor.

Saiba, todo homem, do mais terrível opressor ao mais bondoso dos santos possui dentro de si a Alma que é o próprio pensamento uno ao do Senhor! Renova continuamente o Senhor que te habita, em seus pensamentos, palavras e ações. Quanto não apenas manifestares isto mas permanecer neste estado de constante manifestação deste Amor, esfriará a rubra capa do Desejo e Alva Capa surgirá!”

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