"Os verdadeiros rosacruzes jamais se constituíram como uma sociedade, na acepção moderna e profana da palavra. Os que estão além de qualquer forma não podem se conter nas formas de uma organização com estatutos e regulamentos escritos, locais de reunião determinados ou sinais exteriores de reconheciment, coisas das quais Eles não têm qualquer necessidade. Sem dúvida eles podem, assim como ainda se ver no Oriente, inspirar, mais ou menos diretamente e de certa maneira invisivelmente, tendo um propósito especial e definido, mas eles mesmos, não se vinculam a essas organizações com exceção de casos totalmente excepcionais, e não possuem nenhum papel aparente. O que se denominou Rosacruz desde o início do século XVII, que recebeu outras denominações em outros tempos em outros lugares, pois o nome aqui tem apenas um valor meramente simbólico, e deve adaptar-se as circunstâncias, não é uma associação qualquer mas sim a coletividade de Seres que chegaram ao mesmo grau de Iniciação e que é suficiente para se reconhecerem entre si. E é por isso que eles têm apenas um templo, o do Espírito Santo, como lugar de reunião e esse está por toda parte e é por isso que permanecem ignorados pelos homens entre os quais vivem, especificamente porque os seus únicos sinais distintivos são meramente interiores e não podem ser percebidos por ninguém exceto por aqueles que atingiram o mesmo desenvolvimento espiritual de modo que a sua influência seja exercida por caminhos que são incompreensíveis ao comum dos homens." GUENÓN, Rene. 1930. In: Véu de Isis - Revista do GIDEE.
Tradução: Frater AEL∴ S∴I∵ R+▵▿ 🕀 ⁜ ℵ F∵L∵
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